segunda-feira, 11 de junho de 2012

A arte do "bem conviver"

Quando junta a família é tudo di bão, né?
marromeno!
É divertido, é gostoso, dá uma sensação boa, mas as vezes é puxaaado!!!
semana que passou foi a Feijuca do Juju, em comemoração ao aniversário do meu sobrinho por parte do Lu.
Uma parte da família do marido veio de SP pra cá, pra celebrarmos juntos.

Nesta bendita parte da família, tem uma menininha com a qual o meu filho mais velho não se dá bem desde quando eles nasceram.
Eu não sei o que há, mas meu filho não gosta da menina... E quanto mais ele a rejeita, mais ela gruda nele.
eu já conversei, já bati, já ameacei, já expliquei, já pedi, implorei, mas de muito pouco adiantou... Ele não consegue conviver pacificamente com ela!
Quando ele sabe que a menina vai estar em determinado evento, ele logo reclama "Nossa, ah não!!

Já perguntei o porquê dele implicar com a menina, e ele me responde que ela é chata, mandona, mexilhona (mexe em tudo o que é dele, e ele pira véi!) se mete em tudo... e eu tento (de verdade)  explicar que pessoas são diferentes, e ainda mais família, é preciso ter amor e tolerância pra aceita-los como são, pois vamos conviver muito com eles.

Eu disse a ele, que se a menina estivesse irritando demais a ele, era pra ele fingir que ela não estava ali, que ela não estava fazendo nada.

Pois bem, chegamos na festinha, todos já estavam almoçando, e começamos aquela via sacra , cumprimentando todo mundo.
O Pê passou reto pela menina, deu uma ignorada total na cara dura. e também pela mãe da menina.
No caso da menina, sei que foi de caso pensado, de propósito, e o fato dele não ter cumprimentado a mãe da menina, é pq a menina estava do lado da mãe, e na lógica dele, ele pensou que a menina colaria nele assim que ele encostasse na mãe dela, portanto, preferiu não beijar a tia, pra evitar a prima!

A menina, foi atrás do Pê, cutucando as costas dele. ele ficou mais irritado.

A mãe da menina, que é tia do meu marido, ficou chateadissima e ofendidissima.
E dai que o barraco armou!
Eu fiquei sem jeito, morrendo de vergonha pela má educação do meu menino, briguei com ele e quase dei uns tapas nele ali na frente de todo mundo, fiquei chateada pela mágoa da mãe da menina, e pra ferrar logo de vez, as bocas sem tramela da minha sogra e minha cunhada começaram a falar na orelha da mãe da menina o quanto o Pê não gosta da dita cuja.
Ouvi em alto e bom som, minha sogra dizendo:
 "Do carro até aqui, ele já veio me dizendo 'Tava rezando pra M, não vir!!"
 e meteu a lenha no próprio neto.
E eu me pergunto, PRECISAVA???

Minha cunhada falava, "Nossa, que falta de educação, que coisa, nunca vi isso..." e aumentava cada vez mais o drama!

Esse comportamento delas foi totalmente desnecessário, e eu fiquei por um triz de armar um barraco sem tamanho e mandar todo mundo a merda.
Eu me seguro muito, pq me conheço, sei que na hora que estou com raiva, falo tudo e mais um pouco, vou lá com uma lança, cutucar nem no meio da ferida do meu "oponente", eu xingo, digo coisas horríveis...e quando acalmo me arrependo...e fico com cara de concha pedindo perdão... (mas a merda já foi lançada, não dá pra passar uma borracha e apagar!) por isso me controlo.

Incrivelmente meu sogro me apoiou, e tava também pelas tampas com tanto drama.

Por causa das dimensões gigantescas do drama, fui obrigada a pegar o Pedro e quase arrancar a cabeça dele, fazendo ele ver o quanto ele tinha errado, o quanto tinha magoado a tia e a prima, o quanto tinha sido mau.
Fui fortemente pressionada a dar uma lição nele.

-Ele errou?
Sim, eu acho que ele foi grosseiro e mal educado e filho da puta.
-Ele precisa conviver com quem não gosta?
 Não, ele tem direito a escolher quem ele quer como amigo, e não é porque é parente, que é preciso "engolir" de qualquer jeito.
-Precisava de tanto drama?
não, né?  até as pessoas que estavam de fora do folhetim disseram pra eu relevar, que aquilo era tolice.

Sei que foi uma merda, estragou a festa (a minha, pessoal),  fiquei chateada com a situação, e com a minha sogra e cunhada que perderam uma excelente oportunidade de ficar com o bico fechado.
Pra mim, ficou um climão.

E agora eu não sei até que ponto eu preciso obrigar meu filho a conviver com quem não lhe apraz em nome da convivência familiar!

Depois, eles até brincaram juntos, mas soltava faíscas de vez em quando.

E agora, tenho a sensação que qualquer olhada torta que ele dê pra ela, vai ser um novo drama!
Desconjuro, viu!

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